terça-feira, 29 de maio de 2012

Que nem criança

Que Nem Criança

Vou fazer de conta, que nem criança e acreditar:


Que o Sol brilhará
Que a chuva vai cessar
Que as nuvens carregadas já se vão
Que as tristezas passageiras todas são


Vou brincar, que nem criança de esconde-esconde e sumir:


Da falta de sinceridade
Do orgulho minguado
Da falsa humildade
Das dores do passado


Vou ser, que nem criança e viver:


Deixar pra lá o que não mais importa
E amar além da conta.

Com fé de verdade
Ter aquela alegria que tudo invade! 



Cátia Netto

Um comentário:

  1. Cátia é encantador este teu poema, é de uma extrema sensibilidade, gostei imenso de ler e aqui ficam os meus parabéns. Beijos

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