Aqueles olhos, falavam de distância
retratavam a falta não suprida, ainda sentida
olhos de realidade
Aquele sorriso, esboçava nostalgia
mostrava o sonho caminhante, distante
sorriso de lembrança
Aquelas mãos, seguravam o tempo
escapava entre os dedos, escorria
mãos ineficazes
Aquele coração, pulsava de sentir
batia descompassado, o danado
coração independente
Aquela gente, vivia com propriedade
sentia não querendo e querendo não sentia,
gente de verdade
Por Cátia
Por Cátia
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