terça-feira, 2 de maio de 2017

Aquela Gente

Aqueles olhos, falavam de distância
retratavam a falta não suprida, ainda sentida
olhos de realidade

Aquele sorriso, esboçava nostalgia
mostrava o sonho caminhante, distante
sorriso de lembrança

Aquelas mãos, seguravam o tempo
escapava entre os dedos, escorria
mãos ineficazes

Aquele coração, pulsava de sentir
batia descompassado, o danado
coração independente

Aquela gente, vivia com propriedade
sentia não querendo e querendo não sentia,
gente de verdade


Por Cátia 


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