quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Absurdos

 

A infinitude de sentir:

amor, paixão e tristezas 

nos reduz a humanidade.

A efemeridade de vivenciar:

ilusões, fantasias e constatações 

nos leva a seguir.

A esperança de esquecer:

desamores, cicatrizes e estranhezas

nos impulsiona a reiniciar.

O desatino  de recomeçar:

impossíveis, sonhos e quimeras

nos leva a viver?


Por Cátia Netto





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